Diabetes é um termo classificado como um substantivo de dois gêneros e dois números. O termo vem do Grego tardio diabetes, que significa “perda excessiva de urina”, e literalmente “sifão, funil” – que vem de diabanein, que quer dizer “passar através”.
O significado de Diabetes, também chamada de diabetes mellitus, é uma doença metabólica que se caracteriza pelo excesso de glicose no sangue e na urina. Esse excesso de glicemia no sangue é conhecido como hiperglicemia e pode ocorrer de duas formas:
No Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivem com diabetes: é 6,9% da população brasileira.
Classifica-se o diabetes conforme sua patogênese:
Diversas condições provocam o diabetes, mas a grande maioria das pessoas conhece apenas o diabetes tipo 1 e tipo 2.
A diabetes gestacional acontece durante a gravidez, principalmente pelas mudanças no equilíbrio hormonal. É comum a partir da metade da gravidez ou pode acontecer antes dependendo das mudanças hormonais e suas interferências na ação da insulina.
É caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue.
O bebê pode ser afetado por esse quadro, havendo mais risco de crescimento excessivo (conhecido como macrossomia fetal) e outros problemas, tais como: partos traumáticos, hipoglicemia neonatal, bem como obesidade e ocorrência de diabetes na vida adulta.
Outro tipo de diabetes que não é muito conhecido é o diabetes insipidus: um distúrbio de controle da água no organismo – os rins não conseguem reter a água que é filtrada de forma adequada. Assim, a pessoa terá um aumento no volume de urina (chamado de poliúria), ultrapassando os 3 litros diários e podendo chegar a mais de 10 litros.
O nome diabetes insipidus é diferente do diabetes mellitus, pois o insipidus é caracterizado pela urina ser muito diluída (ou seja, é “sem gosto”), enquanto que na mellitus a pessoa perde muita água e açúcar através da urina (ficando “doce”).
A função da insulina é controlar a quantidade de glicose no sangue, sendo um hormônio fundamental para a saúde. Afinal, será a insulina que utilizará a glicose para as diversas atividades celulares, servindo de fonte de energia para o organismo.
Por ser um carboidrato e por não estar sendo devidamente utilizada, a glicose irá transformar-se em diabetes.
O diabetes Tipo 1 ocorre quando pouca ou nenhuma insulina é liberada para o organismo – o pâncreas perde sua capacidade. Isso significa que a glicose fica no sangue ao invés de ser usada como energia.
Este tipo de diabetes acomete cerca de 5 a 10% da população que convive com esta doença e geralmente aparece ainda na infância ou na adolescência (nada impede que ela seja diagnosticada em adultos também).
Nesse caso, deve-se controlar o nível de glicose no sangue através de medicamentos, insulina, planejamento alimentar e prática de atividades físicas.
Por outro lado, o diabetes Tipo 2 é aquele que cerca de 90% das pessoas com diabetes possui, manifestando-se com mais frequência em adultos, entretanto em crianças também pode aparecer.
Este tipo de diabetes surge quando o organismo não consegue utilizar a insulina de forma adequada que o pâncreas produz ou também por não ser produzida em quantidade suficiente para controlar a taxa de glicemia.
O diabetes Tipo 2 é muito comum em pessoas com idade acima de 40 anos, obesas, sedentárias ou que possuem histórico na família. Para tratamento, deve-se tomar medicações, fazer dieta e praticar exercícios físicos.
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