Déficit é um substantivo masculino de dois números. O termo vem do Latim deficit, que significa “aquilo a que falta algo”, do verbo deficere, que quer dizer “faltar, falhar, revoltar-se”.
O significado de Déficit pode ser traduzido como escassez, insuficiência ou mesmo deficiência de alguma coisa que é considerada necessária, podendo ser aplicada em diferentes contextos.
No entanto, déficit é uma palavra mais conhecida por abordar aquilo que está em falta para o preenchimento de uma quantia numérica, o que corresponde, principalmente, à questão comercial com a diferença entre o valor previsto e o valor que realmente foi obtido.
A noção do déficit, quando dentro do assunto da Administração Pública, é chamado de déficit no orçamento. Na área da Economia, o déficit orçamentário acontece quando as despesas específicas de um Estado são mais elevadas do que sua renda.
Por isso, fica claro afirmar que déficit é a expectativa de um valor de despesas superior ao valor das receitas disponíveis.
Se o orçamento anual de um país, por exemplo, está previsto a sofrer um déficit, significa que mesmo pagando todas as dívidas e despesas como nação, não terá dinheiro “sobrando”, mas sim o oposto disso: o país acabará criando mais dívidas.
Nesse caso, existe o conhecido déficit público – também denominado de déficit governamental –, onde o estado atual de um país fica caracterizado pelas despesas superiores ao valor das receitas públicas arrecadadas durante este período de tempo.
O antônimo de déficit é “superávit”, palavra esta que determina um cenário econômico onde os valores das receitas são maiores do que os valores das despesas.
Isso quer dizer que a diferença entre o déficit e o superávit está no aspecto econômico dado, onde o déficit representa algo negativo – com as despesas e dívidas maiores do que as receitas –, enquanto que o superávit é algo positivo, pois ocorreu mais arrecadação de receitas mesmo com todo o pagamento de despesas e dívidas.
Veja também o significado de Superávit.
Chamado de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), o déficit de atenção se resume a um transtorno neurobiológico que surge na infância e acompanha, com frequência, a pessoa por toda a vida.
Caracterizado por sintomas de inquietude, desatenção e impulsividade, além da falta de concentração, um portador com tal Distúrbio do Déficit de Atenção (DDA) – outra forma de denominação – pode proporcionar várias consequências sérias para a vida futura, especialmente durante o período escolar ou no ambiente profissional quando a pessoa apresenta dificuldades em manter bons resultados. Isso contribuirá diretamente na diminuição da baixa autoestima e até mesmo complicará os seus relacionamentos sociais que já tendem a ser conturbados.
Como o transtorno não tem cura, é indicado que uma pessoa com Déficit de Atenção procure um profissional para que tenha um tratamento apropriado para garantir uma qualidade de vida satisfatória.
Além dos sintomas citados, uma pessoa com TDAH pode sofrer com:
O profissional mais adequado para lidar com esse tipo de transtorno é um psicólogo, psiquiatra ou neurologista – cada um deles pode apresentar uma abordagem diferenciada para fazer o tratamento do TDAH, onde não somente será necessário o uso de medicações estimulantes como também técnicas de psicoterapia.
O TDAH é frequentemente considerado como um distúrbio funcional e hereditário, pois suas causas afetam o funcionamento cerebral.
Estudos afirmam que as principais e possíveis causas que levam ao Déficit de Atenção são:
Ainda não há um total consenso sobre esse assunto tão complexo.
Déficit cognitivo é uma expressão que se refere à dificuldade de aprendizado que uma determinada possui, isto é, é um conjunto de alterações que acabam afetando a capacidade do indivíduo de absorver, assimilar e transmitir informações
Esse problema pode ser tanto de nascimento como também pode ser desenvolvido por causa de alguma doença ou acidente que afetará seu sistema nervoso central. Caso isso aconteça, há comprometimento das funções de comunicação, capacidade de raciocínio lógico, de memorização, de locomoção, de inteligência espacial, de linguagem oral e de manter a atenção.
Desse modo, o déficit cognitivo limita muito a vida de uma pessoa justamente porque ela apresenta dificuldade para falar, se mover, se concentrar e até aprender – sejam coisas simples, sejam coisas complexas.
Por não ter cura, o déficit cognitivo exige tratamento multidisciplinar para melhorar a qualidade de vida mesmo com todas as limitações aparentes. Nessa situação, tanto médicos, fisioterapeutas, psicólogos e psicopedagogos são profissionais que irão acompanhar o paciente de forma periódica e sistematizada.
Os sinônimos de Déficit são: