Dedetização é um substantivo feminino singular, proveniente do verbo dedetizar.
O termo dedetização tem como significado o ato de dedetizar, ou seja, aplicar um inseticida, para eliminar e combater um certo tipo de praga.
Etimologicamente, a dedetização é um neologismo, já que o produto que é aplicado para eliminar qualquer tipo de praga é conhecido pela sigla DDT, que significa Dicloro-Difenil-Tricloretano. O DDT ficou popular a partir dos anos 60, mas ficou conhecido ainda na época da Segunda Guerra Mundial – sendo usado para controlar pestes agrícolas e extinguir animais que causavam doenças, tais como a Malária, Tifo e Febre Amarela.
Dedetizar, portanto, é aplicar o DDT para combater animais, como, por exemplo, moscas, mosquitos, baratas e ratos. Geralmente são animais que podem provocar problemas de saúde para o ser humano.
Existe, há muitos anos, uma confusão entre as palavras dedetização e detetização, sendo que esta última não é a forma correta de escrita e não aparece nos dicionários.
Um sinônimo muito usado para dedetização é o termo desinsetização, que tem como significado o ato de afastar insetos, feito geralmente por empresas que trabalham em locais urbanos.
O DDT teve sua utilização proibida, em muitos países, ainda na década de 70, enquanto que em outros países há um rigoroso controle de seu uso.
No Brasil, em 2009, foi sancionada a lei de proibição de fabricação, importação, manutenção em estoque, comercialização e uso do DDT.
O motivo dessa questão é a demora que o DDT leva para se degradar (desaparecer) da natureza – cerca de 30 anos! Isso levanta a questão de problemas ambientais, pois, além de atingir as pragar, o produto prejudica o restante da fauna e flora da área, podendo também contaminar a água.
Além disso, o DDT – segundo estudos – pode causar partos prematuros, é cancerígeno, pode provocar danos neurológicos, respiratórios e cardiovasculares.
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