Darwinismo é um substantivo masculino. O termo surgiu a partir de Charles Darwin, naturalista britânico (1809-1882), chamado também do “pai da Teoria da Evolução”.
O significado de Darwinismo designa o conjunto de estudos desenvolvidos por Darwin – o naturalista ganhou fama após definir uma teoria que explica como a evolução ocorre através da seleção natural e sexual.
O darwinismo também é conhecido como Evolucionismo, sendo a teoria que foi desenvolvida para se opor ao Criacionismo (teoria que considera que a origem e criação do Universo, do planeta Terra e de todos os seres vivos aconteceu por meio de uma entidade divina).
Os estudos do Darwinismo implicam diretamente no meio ambiente, bem como no processo evolutivo dos seres vivos e da maneira como a vida se organização no planeta.
Darwin utilizou os estudos feitos por Malthus para perceber que o crescimento das populações era muito maior que a própria capacidade do meio ambiente em gerar os recursos que seriam necessários para manter os indivíduos alimentados. Com essa observação, entendeu-se que:
Esta é a chamada seleção natural: essa é a explicação do Darwinismo para a sobrevivência de algumas espécies e o desaparecimento de outras. Os ambientes “selecionam” os seres mais apropriados para habitação de certo lugar.
O darwinismo aborda cinco referenciais que apontam as mudanças contínuas nas populações de seres vivos: a variação, a herança, a seleção, o tempo e a adaptação.
Durante as décadas de 30 e 40, surgiu o neodarwinismo – também conhecido como a teoria moderna da evolução, teoria sintética ou mesmo mutualismo. Muitos naturalistas uniram os conhecimentos de genética com as ideias de Darwin.
Esta teoria se tornou mais abrangente e embasada do que a teoria fornecida por Darwin. Nela, há duas conclusões principais: que a evolução pode ser esclarecida através das mutações e pela recombinação genética, orientadas pela seleção natural; e também que os fenômenos evolutivos possuem bases nos mecanismos genéticos.
O darwinismo social é um pensamento sociológico que teve seu início no século XIX – época caracterizada pelo desenvolvimento do pensamento científico.
Pela teoria de Darwin, que indicava que a constituição dos seres vivos acontecia por meio de um processo longo e ininterrupto de transformações e adaptações ao meio ambiente, muitos pensamentos começaram a utilizar o darwinismo social para conceituar e explicar a pobreza que aconteceu após o período da Revolução Industrial.
Este conceito afirmava que algumas sociedades humanas eram superiores a outras, sendo que aquelas que ficam pobres e assim permanecem não fazem parte da linha evolutiva, ou seja, as sociedades dotadas de valores eram aquelas que deveriam “dominar” e “civilizar” as sociedades inferiores.
Um exemplo que pode ser dado em relação ao darwinismo social é entre povos europeus e povos africanos e asiáticos: o povo europeu, de acordo com os pensamentos sociais, tinha uma capacidade de evolução superior, pois contavam com a cultura e tecnologia, enquanto que os povos da África e Ásia não tinham capacidade para o progresso da humanidade.
Embora muito criticado, o darwinismo social realmente apontou métodos que foram úteis para compreender a cultura, bem como o preconceito enraizado em determinados povos.
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