Creatina é uma espécie de composto de aminoácidos que está localizado nas fibras musculares e também no cérebro. Seu nome foi dado em 1832 pelo filósofo e cientista francês Michel Eugene Chevreul (1786 – 1889), embora a sua importância tenha sido conhecida e divulgada pelo cientista alemão Justus Von Liebig (1803 – 1873) como um elemento essencial para o aumento de força na realização de trabalhos físicos.
A creatina é produzida pelo organismo humano, embora muitas pessoas até façam a sua ingestão por suplementação para elevar a concentração muscular. Porém, pode provocar o aumento dos níveis de creatinina no sangue que, em outras palavras, é o mesmo que criar um resultado em exames conhecido como falso-positivo.
Os chamados suplementos alimentares feitos à base de creatina - bastante utilizados por atletas que desejam aumentar a massa muscular - devem ser ingeridos somente com indicação médica, e o produto deve ser aprovado pela ANVISA.
A ação da creatina no organismo é realizada por meio de sua forma fosforilada ou fosfocreatina. Com a enzima Creatina Kinase, o grupamento de fosfato da creatina para o ADP é transferido e consequentemente produz a ATP. A creatina ainda possui uma ação muito importante no organismo que é de transportar para o citoplasma a energia produzida na mitocôndria.
A creatina é facilmente encontrada na carne de animais e peixes, enquanto nos vegetais é ausente e a sua fórmula química é NH2-C(NH)-NCH2(COOH)-CH3. A creatina é fabricada pelos rins e o fígado a absorve através das células, cuja função principal é de armazenar temporariamente a energia que é utilizada pelo organismo em momentos que sejam necessários.
Por outro lado, existem vários tipos de creatina que são as seguintes: Monohidratada (ou creatina pura), a Micronizada (possui partículas menores), Alçalina (possui um ph maior do que a de outros tipos) e a Animal (que é feita para animais e não deve ser consumida por humanos).
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