Comunista é um termo que pode ser tanto um adjetivo de dois gêneros, como também um substantivo, dependendo do modo como é empregado em uma oração. A palavra é uma referência ao comunismo e diz respeito a uma pessoa com tendências comunistas ou mesmo ao indivíduo que pertence a um partido comunista.
A Sociologia é uma das ciências que mais estuda o comunismo, como também a mentalidade comunista, a qual preza por uma sociedade que seja formada e desenvolvida com objetivos voltados para a divisão igualitária de bens a toda a comunidade.
Uma pessoa comunista é vista, dentro do sistema capitalista, como revolucionária, pois ela se empenha em extinguir o capitalismo que é percebido como o modelo econômico que explora os mais pobres e percebe no comunismo a solução para o problema da desigualdade social.
Originalmente “Manifesto do Partido Comunista” (Manifest der Kommunistischen Partei) é a obra escrita pelos fundamentadores da Sociologia: Karl Marx (1818 – 1883) e Friedrich Engels (1820 – 1895).
A primeira publicação foi realizada em 21 de fevereiro de 1848 em meio ao ambiente de fortes lutas urbanas que marcaram as chamadas Revoluções de 1848 ou Primavera dos Povos. No prefácio do livro, os autores descrevem que o mesmo foi a plataforma da Liga dos Comunistas (um tipo de associação dos trabalhadores que inicialmente era composta somente de alemães).
Como obra magma do comunismo, o Manifesto analisa as diversas formas de opressão social que marcaram a história, cujo grande opressor é a classe dominante que é conhecida como Burguesia. Com uma linguagem de fácil entendimento, a obra foi escrita em uma estrutura simples, contendo uma introdução, três capítulos e uma breve conclusão.
O primeiro capítulo ‘‘Burgueses e Proletáriosˮ retrata a relação entre ambas as classes, critica a produção capitalista e aponta as principais consequências sofridas por este tipo de produção. No segundo capítulo ˝Proletário e Comunistaˮ os autores abordam questões que dizem respeito às relações existentes entre o partido e os proletários, os objetivos comuns e o desejo da queda do poder da burguesia. Já o terceiro capítulo ˝Literatura Socialista e Comunistaˮ é dedicado a crítica quanto aos tipos de socialismo, a saber: Reacionário, feudal, pequeno-burguês e alemão.
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