Significado de Cometa

Cometa é o nome que se dá a um corpo celeste que possui uma “cauda” feita de gases, gelo e poeira e uma atmosfera nebulosa ao redor do núcleo. Quando ele se aproxima do sol, acaba apresentando certa atmosfera difusa, a qual é conhecida pelo nome de coma. A cauda, que geralmente o acompanha, é ocasionada pelos efeitos dos ventos solares e radiação solar que incidem sobre o seu núcleo, composto por pequenos fragmentos rochosos, poeira e até gelo.

A palavra cometa é uma variação latina cometes, cuja origem grega komē tem como significado “cabeleira da cabeça”. Uma das primeiras menções que se conhece na história foi utilizada pelo filósofo grego Aristóteles (384 a. C. – 322 a. C.). Os cometas são classificados em três espécies, a saber:

• Cometas periódicos: São aqueles que possuem uma órbita elíptica bem alongada e caracterizam-se por voltar à vizinhança solar por períodos maiores a 200 anos. São reconhecidos pela seguinte nomenclatura: Inicial com a letra “p” ou então com um número antecedente a “p”;
• Cometas não periódicos: Como o próprio nome indica, são cometas que não possuem certa regularidade e por isso foram vistos somente uma única vez, além de possuírem órbitas praticamente parabólicas, o que faz com que acabe retornando à vizinhança solar (quando isso acontece) em períodos que equivalem a milhares de anos. A nomenclatura desses cometas possui a letra “c” como inicial;
• Cometas extintos: São aqueles que deixaram de existir devido a algum tipo de impacto sofrido, o qual pode ser desde o choque com certo astro ou mesmo a desintegração que pode ser ocasionada devido à proximidade e frequência de suas passagens pelo sol. A nomenclatura para estes tipos de cometas possui como letra inicial “d”.

Ainda que os cometas sejam descritos como bolas de gelo, podem conter em seu corpo uma boa quantidade de compostos orgânicos, moléculas complexas como os aminoácidos e gases (etano, etanol, cianeto de hidrogênio, entre outros).

Os cometas possuem massa pequena e por essa razão tornam-se esféricos sob a sua própria gravidade, ocasionando em posteriores formas irregulares. Quanto aos seus núcleos, são eles considerados como os elementos mais escuros que se tem conhecimento no sistema solar.

Deve-se a esta superfície escura nos cometas a capacidade de absorção do calor necessário que permite a exclusão dos gases. Em consequência, tem-se um rastro de detritos sólidos que são deixados pelo caminho, o que gera a chamada chuva de meteoros, geralmente perceptível a olho nu.

Cometa Halley

Trata-se de um cometa brilhante, cujo retorno celeste ao Sistema Solar é de aproximadamente 75,3 anos. É um dos cometas mais famosos e que já recebeu vários nomes, embora o seu batizado oficial tenha sido em 1696, cuja descoberta foi feita pelo astrônomo Edmond Halley (1656 – 1742). Sua última aparição foi em 1986 e a próxima está prevista para o ano de 2061.

O último cometa em 2017 apareceu nos meses de Maio e Junho. Era o V2 Johnson com magnitude 6, cujo caminho da terra aproximado permite sua visualização somente com binóculo.