A comemoração da Páscoa, que lembra a Ressurreição de Jesus Cristo, tem suas origens primordiais nos festivais pagãos da primavera, no norte da Europa, e também na celebração da Pessach, entre os judeus, quando se comemora o Êxodo judaico, saindo do Egito para encontrar a Terra Prometida, Israel.
Dentro do sincretismo que acompanha todas as religiões, o Coelho da Páscoa surge como símbolo de fertilidade, de nascimento, de esperança da vida, tornando-se um símbolo da Páscoa que também comemora a nova vida e a fecundidade.
O coelho sempre representou a fecundidade, por sua farta reprodução. Para os egípcios, era símbolo de renovação e renascimento, começo de um novo ciclo, simbolizando a primavera.
Também entre os habitantes da Europa o coelho simbolizava o início de novo ciclo, já que se reproduzia muito e proliferava os campos na primavera. O coelho tornou-se, para os europeus pré-históricos, o símbolo da deusa Eostre, a Deusa da Primavera. Entre suas lendas, conta-se que a deusa salvou um pássaro da morte, transformando-o em coelho e este, em agradecimento, decorou seus ovos e os presenteou à deusa. Para compartilhar esse ato com os humanos, a deusa deu os ovos às crianças, tornando-se assim o coelho e os ovos os símbolos pascais.
Para os cristãos, a Páscoa continua a simbolizar a Ressurreição de Cristo, o momento mais importante da vida de Jesus na Terra, trazendo a esperança de nova vida, de recomeço, enquanto que a simbologia do coelho da páscoa também remete ao mesmo tema.
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