Cleptomaníaco é um adjetivo e substantivo masculino. O termo se deriva de cleptomania que, por sua vez, é uma junção do Grego kleptes, que significa “ladrão”, de kleptein, verbo que quer dizer “agir em segredo, roubar”, mais mania, que é “loucura”.
No caso, o termo teria o sufixo –íaco, cuja origem também é grega: de –akos, um formador de adjetivos significando “da natureza de”.
O significado de Cleptomaníaco descreve uma pessoa que sofre com cleptomania.
Cleptomania é o nome de um distúrbio psicológico que faz com que a pessoa sinta a necessidade incontrolável de roubar qualquer coisa, independentemente se for de valor ou não.
Para a área da Psicologia e Psiquiatria, um cleptomaníaco tem como característica principal a de não ter controle sobre seus impulsos, ou seja, há um fraco na resistência de um determinado impulso ou na própria tentação de executar um ato perigoso tanto para o doente quanto para os outros.
Por isso, a cleptomania é classificada como um transtorno que se encaixa no grupo das “manias”, pois ela se caracteriza pela existência de um determinado estado de humor e no comportamento anormal, expansivo e bastante inesperado.
Veja também o significado de transtorno.
Nesse transtorno, é bem comum que o indivíduo sinta uma tensão ou excitação crescente antes de cometer o ato. Entretanto, após cometê-lo, há a possibilidade ou não de existir arrependimento, culpa ou autorrecriminação.
Uma pessoa cleptomaníaca não reconhece os limites sobre as ações que comete.
O diagnóstico desse distúrbio é feito com base nos seguintes sinais e sintomas:
Tal doença pode se iniciar ainda na infância, onde a criança compensa a falta de afeto através de ações de furto para que ela seja castigada, mas pelo menos recebe atenção por parte dos pais.
Tanto na infância, adolescência ou fase adulta, a pessoa cleptomaníaca irá sentir uma necessidade absurda ao observar aquele determinado objeto que deseja furtar. A vontade incontrolável pode ser substituída por um arrependimento e na devolução do objeto mais tarde, porém aquela necessidade profunda é iminente: ela logo volta a assombrar o doente.
Ser um cleptomaníaco é estar entre uma condição rara, sendo mais comum no sexo feminino.
Por não ser um transtorno de conduta, mas sim de personalidade (ou até mesmo um efeito de alguma doença mental), a cleptomania costuma ser tratada por meio da prescrição de medicação – como um antidepressivo ou ansiolítico – e com o acompanhamento de um psicólogo qualificado.
A psicoterapia vem sendo muito útil quando realizada até que a cleptomania fique sob controle. É bem comum que a psicoterapia procure técnicas que ajudem o indivíduo a se controlar e evitar os furtos, frisando o perigo do ato de roubar e fazer com que a pessoa sinta a culpa após o ato.
As medicações só deverão ser utilizadas com indicação médica.
A falta de tratamento para a cleptomania pode resultar em complicações psicológicas que afetarão diretamente o lado pessoal do paciente.
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