Brainstorming é um termo da língua inglesa que reúne duas palavras: “brain” (cérebro, intelecto) e “storm” (tempestade), significando tempestade cerebral ou tempestade de ideias.
O brainstorming, na área de Recursos Humanos, é um dos recursos utilizados na maior parte das empresas para resolver problemas específicos, desenvolver novas ideias ou projetos, sendo aplicado através de dinâmica de grupo.
O método que conhecemos como brainstorming foi desenvolvido em 1948 pelo publicitário norte-americano Alex Osborn, que era sócio da famosa agência BBDO, que o descreveu em seu livro “Your Creative Power” e, segundo ele, nasceu para testar e explorar a capacidade criativa das pessoas, prometendo estimular o pensamento criativo para juntar informação esparsa entre os membros de um grupo.
O brainstorming, além da área de recursos humanos, também é utilizado na publicidade, na gestão de processos e projetos, na formação de equipes, podendo dar resultados favoráveis no desenvolvimento de novos produtos, ideias para campanhas de publicidade, encontrar maneiras de melhorar projetos comerciais e de produção, entre outros, já que seu objetivo maior é saber o que as pessoas pensam e fazer com que coloquem esse pensamento na discussão em grupo.
Dividindo-se em três partes principais, o brainstorming é composto pelas fases de encontrar os fatos, promover a geração de ideias e encontrar a solução. Nessa busca dos fatos podemos ainda ter duas sub partes: definição do problema e preparação para resolver o problema. Assim, primeiro é preciso definir o problema, sendo que ele pode ser subdividido em várias partes. Então é preciso encontrar as diversas soluções possíveis, colhendo as informações para encontrar a melhor dessas soluções.
Para que um grupo se reúna para o exercício de brainstorming é necessário que sejam cumpridas algumas regras básicas: todas as críticas são rejeitadas; toda criatividade é bem-vinda; toda quantidade é necessária e, finalmente, combinação e aperfeiçoamento são necessários.
A primeira regra á a mais importante, uma vez que permite que todas as ideias sejam expostas, sem que a pessoa que a emitiu possa ser ridicularizada. O brainstorming pode trazer um resultado das ideias mais imprevisíveis e é isso que o faz mais interessante do que qualquer outro tipo de reunião.
A segunda regra serve para encorajar os participantes do grupo, sem que medos ou preconceitos o desestimulem. Essa regra cria o clima propício para o brainstorming e aumenta o número de ideias expostas.
Pela terceira regra percebe-se que quanto mais ideias forem discutidas, mais hipóteses poderão ser estabelecidas sobre o problema. Nesse ponto, no brainstorming, a quantidade gera a qualidade.
Finalmente, a quarta regra estabelece que ideias adicionais sobre as expostas anteriormente podem servir para a construção e reconstrução de soluções para o problema.
Embora não haja um esquema determinado para a realização de um brainstorming, geralmente se utiliza grupos de até 12 participantes, que são avisados anteriormente sobre o que tratará a reunião, colocando-os também a par de possíveis soluções para o caso.
O problema deve ser colocado logo no início da reunião, descrevendo-o num quadro visível a todos os participantes do grupo, de maneira que todos possam visualizar não só o problema, mas também as ideias que irão surgindo, que também deverão ser colocadas no quadro.
O brainstorming, para ter efeito palpável, não pode durar mais do que 30 minutos, tempo necessário para que todos possam participar. Depois disso, um grupo de 3 a 5 pessoas irão avaliar o resultado e criar um relatório com as ideias selecionadas, que serão levadas para aplicação e solução do problema antes apresentado.
A prática do brainstorming tem dado sempre muito bons resultados, tanto é que pode ser utilizada por somente um indivíduo e uma folha de papel. Muitas pessoas têm mais criatividade quando trabalham sozinhas e, utilizando a técnica do brainstorming, podem facilmente encontrar a melhor solução para um problema que se apresenta.
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