Batismo é a transliteração de βαπτισμω (baptismo), da língua grega para o latim, como baptismus, podendo ser traduzido como imergir, tingir, derramar, lavar ou banhar.
Batismo é um ritual de purificação e consagração, utilizado em diversas religiões, principalmente entre os cristãos, realizado para dedicar a pessoa batizada a Deus, também, em certos casos, servindo para dar um nome a um indivíduo.
O primeiro batismo que se tem notícias foi o praticado por João Batista, narrado no Novo Testamento, quando pregava que estava próxima a vinda do Messias prometido pelo Velho Testamento.
A Igreja Católica adotou o ritual, que acabou, com o tempo, sendo praticado em recém nascidos (situação que ocorreu somente a partir do século III). O batismo é considerado o primeiro dos sete sacramentos instituídos pela Igreja Católica e, nele, a cabeça da criança é banhada três vezes, além de ser ungida com óleo consagrado, indicando que o Espírito Santo está protegendo aquela alma.
Para os protestantes e outras igrejas evangélicas, o batismo é praticado com pessoas adultas, já que, segundo os seguidores dessas seitas devem ter consciência do ato que estão praticando, fazendo também uma confissão de fé e declarando que estão de despedindo de uma vida antiga, estando mortos para os maus hábitos. A imersão é a hora em que o indivíduo assume que está abandonando a vida de pecados e a emersão é, para a pessoa, a ressurreição para o mundo do bem e da virtude, como foi ensinado por Cristo, dando início a uma nova etapa na vida, ou outra vida, completamente nova.
Podemos utilizar também o batismo como iniciação em alguma fase da vida, como por exemplo na expressão “batismo de fogo”, que indica a iniciação de um soldado num conflito armado, marcando a sua primeira vez no campo de batalha.
O batismo também pode ser um ritual feito com objetos ou mesmo construções, quando se lava ou se banha algo para dar um nome, simbolizando que aquele objeto está agora pronto para uso. É comum, por exemplo, batizar um navio quebrando contra o seu casco uma garrafa de champanhe antes do seu lançamento ao mar.
O batismo nas águas é uma expressão que se relaciona diretamente com a pessoa que se entrega aos ensinamentos e à fé em Jesus Cristo, mostrando ser um fiel obediente às leis divinas e prestando-se a divulgar a palavra do Evangelho.
O ato de ser submerso faz uma alusão à morte e sepultura de Cristo, enquanto que o ato de emergir se relaciona com a ressurreição.
Algumas igrejas e seitas estabelecem o batismo no Espírito Santo, que se torna o grande acontecimento da vida de um fiel cristão, simbolizando que a pessoa recebe a unção do Espírito Santo e que está agora com os dons que permitem uma vida de graças abundantes, permitindo ao fiel dar glória a Deus.
Existem seitas e credos que não creem no batismo do Espírito Santo, enquanto que também são crenças diferentes em cada uma delas, considerando algumas que o momento do batismo do Espírito Santo é o próprio batismo, enquanto outras creem que esse é um batismo específico.
A Igreja Católica ensina que o batismo do Espírito Santo é o mesmo que ouve em Pentecostes, quando línguas de fogo surgiram sobre a cabeça dos apóstolos, concedendo dons de cura e de outras línguas e, para determinados credos, isso faz com que o batismo no Espírito Santos seja diferente do batismo comum.
O mais famoso batismo foi, conforme os Evangelhos, o de Jesus Cristo, realizado por João Batista nas águas do Rio Jordão. Conforme relatado nos Evangelhos, o momento foi marcado por uma pomba, simbolizando o Espírito Santo, que desceu sobre Jesus depois do batismo.
O batismo de sangue é o supremo sacrifício de uma pessoa fiel aos princípios divinos, quando entrega sua vida por causa da fé, tornando-se um mártir. Os teólogos consideravam que, mesmo não tendo sido batizada para ter a alma salva, uma pessoa que morresse por causa da fé terá todos os benefícios de qualquer cristão já batizado quando entrasse no reino prometido pela religião.
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