Banal é um termo utilizado para designar algo ou aquilo que não tem originalidade ou não tem valor e que se considera como o que é comum. Sua origem remonta ao francês, aproximadamente no século XIII quando a Europa vivia a Idade Média.
Naquela ocasião, a palavra banal era empregada como uma referência ao tipo de serviço considerado comum que era utilizado pela população da época dentro de uma propriedade pertencente ao senhor feudal.
A partir disso, o termo banal começou a ser empregado em diversas ocasiões, mas sempre com o mesmo sentido de algo inútil e sem importância. Quando se diz que algo foi banalizado é porque aquilo perdeu a sua credibilidade e foi rebaixado para um patamar inferior.
Por crime banal entende-se que o homicídio foi praticado por um motivo insignificante que não precisava chegar ao ponto de tirar a vida de alguém. Por exemplo, “O comerciante foi esfaqueado porque se negou a vender fiado para o cliente”.
Banal ou banalização é o mesmo que desgastar uma determinada imagem que a faz ser vista como algo que alcançou a sua exaustão, como é o caso do exemplo seguinte: “De tanto falarem e blasfemarem em nome de Deus, o sagrado tornou-se banal”.
O termo banal foi empregado pela filósofa alemã Hannah Arendt (1906 - 1975) em sua obra “Eichmann em Jerusalém - Um relato sobre a banalidade do mal” e que foi publicado em 1963. Ela considera o mal como uma categoria histórica e política que é produzido pelos homens.
A banalização ou trivializaçao da violência está ligada ao vazio de pensamento, local em que o mal se instala.
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