Atmosfera é uma camada gasosa que envolve um corpo. No caso da atmosfera terrestre é a camada de gases que está envolta do planeta e acompanha todos os seus movimentos, graças à gravidade. Ela tem a função de controlar a temperatura da Terra.
A origem da palavra vem do latim moderno “atmo” que significa “vapor” ou “névoa”, e “sphera”, de “esfera”, “globo”.
Os gases que compõem a atmosfera terrestre são atraídos pela força da gravidade, portanto regulam a temperatura do planeta e o acompanham em todos os seus movimentos. Além disso, a atmosfera também é responsável por manter possível a vida no planeta, já que protege a superfície contra os raios solares mais nocivos, formando uma barreira contra eles.
A atmosfera é formada principalmente por argônio, hélio, dióxido de carbono, ozônio, vapor de água, nitrogênio e oxigênio.
O assunto é abordado principalmente por profissionais da área de Geografia e também por ambientalistas e profissionais das áreas humanas e biológicas.
Como conjunto de gases, a atmosfera apresenta camadas diferentes, de acordo com sua proximidade ou distância da superfície terrestre.
Sua composição é de, basicamente: troposfera, estratosfera, mesosfera, ionosfera e exosfera.
A troposfera é a mais baixa camada da atmosfera terrestre, sendo a mais próxima da superfície. Nela se concentra praticamente toda a concentração de água e vapores, além de ¾ dos gases atmosféricos. Por isso é nessa camada que ocorrem os fenômenos climáticos como chuva, vento e neve.
Sua espessura varia de acordo com a região, sendo mais densa em alguns lugares, variando entre 16 e 20 km.
A estratosfera atinge até 50 km acima do nível do mar. Nesta camada está a camada de ozônio, responsável pela proteção da superfície terrestre dos raios nocivos do sol, extremamente nocivos à vida. Existem, no entanto, falhas. O “buraco na camada de ozônio” é uma das principais preocupações da população mundial, já que possibilita o contato cada vez mais próximo dos raios ultravioletas com a Terra.
Já a mesosfera se estende do fim da estratosfera até 80 km acima do nível do mar. Considerada a camada mais fria da atmosfera, sua temperatura pode atingir -95ºC.
A penúltima camada da atmosfera é conhecida como mesosfera, e atinge cerca de 500 quilômetros acima do nível do mar. Pode atingir até 1000ºC de temperatura e é nela que se concentram as grandes quantidades de oxigênio atômico, responsável pela absorção da energia do Sol.
Por último tem-se a exosfera, conhecida como zona de transição da Terra com o espaço exterior. Ela se inicia a partir do fim da mesosfera e estende-se pelo espaço, por dezenas de milhares de quilômetros. Sua temperatura é elevada e possui densidade baixa, portanto as moléculas e átomos que a compõem formam uma espécie de plasma. É na exosfera que se encontram os “Cinturões de Radiação de Van Allen”
Fora do contexto científico também se costuma dizer que a atmosfera está “leve” ou “pesada” de acordo com a situação de um ambiente, se os ânimos das pessoas presentes estão exaltados ou se houve algum acontecimento que tenha abalado de certo modo o lugar.
“Chuva Ácida” é o nome dado ao fenômeno atmosférico cuja acidez é superior à resultante do dióxido de carbono. Naturalmente a chuva já possui certa acidez, porém, quando ela é elevada pode ocasionar efeitos nocivos.
Embora não haja muitos dados concretos, estima-se que o fenômeno da chuva ácida tenha tido início com a Revolução Industrial. De lá pra cá, quanto maior a quantidade de gases tóxicos que chegam à atmosfera, produzidos principalmente pela queima de petróleo, maior a incidência de chuva ácida.
Entre os principais efeitos estão a diminuição do PH de rios e lagos e a esterilização do solo, que fica improdutivo para o plantio.
Outro fenômeno observado que está diretamente ligado à atmosfera terrestre é o Efeito Estufa, que ocorre quando uma boa parte da radiação infravermelha (calor) emitida pela Terra é absorvida por determinados gases atmosféricos.
Consequentemente, parte do calor é irradiado de volta para a superfície do planeta, ao invés de ser libertado para o espaço. Em medidas normais, ele é aceitável e útil à vida das espécies no planeta. No entanto, o efeito exacerbado pode gerar desiquilíbrio ambiental.
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