Arqueologia é o nome que se dá ao estudo de antigas sociedades humanas utilizando vestígios materiais. Como o seu nome surgiu da junção de dois termos gregos: archaios, que indica “antigo” ou “passado”; e logos que significa “estudo” ou “ciência”, diz-se que Arqueologia é a “ciência que estuda o passado” ou a “ciência que estuda o antigo”.
Os profissionais da Arqueologia são conhecidos como arqueólogos. Ao fazerem suas investigações aprendem, teorizam e divulgam novas informações e dados relevantes sobre a cultura, significados e importância das sociedades antigas para a história da humanidade.
Fósseis de animais e vestígios em forma de objetos são elementos relevantes para os pesquisadores durante uma investigação científica. Quanto mais conservados são esses elementos, maior é a compreensão e formulação de teorias sobre a evolução humana.
As escavações são tarefas realizadas comumente pelos pesquisadores nos chamados sítios arqueológicos, os quais guardam e preservam parte da história e costumes de um período e/ou sociedade.
Para que um estudioso se torne arqueólogo, é necessário que o mesmo goste de história e faça uma faculdade de Arqueologia. No Brasil, existem poucas instituições superiores que oferecem o curso como, por exemplo, a Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC GOIAS).
Arqueologia do saber (ou no original francês L'archéologie du savoir) é o título de uma obra lançada em 1969 pelo também filósofo francês Michel Foucault (1926 – 1984). Este é o único livro em que o filósofo explicitou uma metodologia analítica ou método arqueológico.
Para Foucault, tanto os sistemas de conhecimento como de pensamento operam sobre a consciência dos sujeitos de modo que definem uma espécie de sistema conceitual que delimita os pensamentos e o uso da linguagem conforme um período.
Arqueologia bíblica é um campo da arqueologia direcionada ao estudo dos restos materiais que de alguma forma relacionam-se com os relatos bíblicos e à história das religiões judaico-cristãs. A Terra Santa é uma das regiões mais estudadas.
Trata-se de ciências distintas. A arqueologia ocupa-se com o estudo das culturas humanas do passado e suas tradições. Por outro lado, a paleontologia volta-se para o estudo dos fósseis, tanto aqueles pertencentes à fauna como também da flora.
É por meio destes objetos de estudo que os paleontólogos conseguem descobrir as variedades de espécies existentes ou que já existiram em períodos superiores a milhões de anos como, por exemplo, os dinossauros.
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