Altíssima é o superlativo feminino singular do adjetivo e substantivo alto, sendo, obviamente, o adjetivo feminino singular de altíssimo. O termo alto vem do Latim altus, que significa “alto, elevado”.
O significado de Altíssima é, levando-se em conta sua origem etimológica, o mesmo que muito alta, alguma coisa que é elevada.
Também, entende-se altíssima como o mesmo que muito poderosa.
Altíssima, como superlativo de alto, equivale a um lugar de reverência, aquela que está acima de tudo e de todos, uma posição suprema. É por isso que altíssimo, no masculino, se relaciona com Deus, o Ser Supremo, o Divino, o Onipotente.
A palavra altíssima, desta forma, é empregada na Bíblia Sagrada, sendo que nesta acepção ela aparece com a inicial em maiúsculo.
Um exemplo está em Salmos, 91:1:
“Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.”
Em Salmos 91:2 e 91:9, explicita-se que o esconderijo do Altíssimo nada mais é que o próprio Deus:
“Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.” (Salmos 91:2)
“Porque tu, ó Senhor, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação.” (Salmos 91:9)
Altíssima tem como sinônimo a palavra suprema e onipotente, também podendo ter sua definição relacionada com “astronômica”.
Já como antônimo de altíssima pode-se destacar baixíssima. Porém, outras palavras podem se encaixar como contrárias à ideia de altíssima:
Em inglês, altíssima pode ser traduzida como almighty, palavra utilizada para indicar algo que é brutal e gigantesco. É também o mesmo que “Todo Poderoso”, sendo o nome inglês para o famoso filme estadunidense, do gênero fantasia e drama (mas que rendeu boas risadas) lançado em 2003 com Jim Carrey como protagonista, que recebe os poderes do Todo Poderosos por questionar-se sobre Deus e como ele comanda a Terra.
Altíssima Pobreza: Regras Monásticas e Formas de Vida é o nome de uma obra de autoria do filósofo e historiador italiano Giorgio Agamben, nascido em 1942, que aborda reflexões sobre o universo sacerdotal, associando-o com as regras monásticas da Idade Média – houve uma pesquisa rigorosa sobre hábitos, princípios e a própria hierarquia daquela época.
Doença altíssima pode ser uma expressão utilizada para indicar quando há algum fator no organismo está acima do que é normal ou em excesso. Exemplos clássicos são a hipertensão arterial (pressão alta), ferritina alta (níveis de ferro no sangue estão elevados demais) ou hiperglicemia (níveis de glicose estão em excesso no sangue).
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