Absurdo é um substantivo masculino e adjetivo. O termo tem origem no Latim absurdus, que significa “fora de tom, desafinado, dissonante”.
O significado de Absurdo varia conforme o contexto, pois a palavra poderá assumir interpretações e sentidos diferentes.
Como substantivo masculino, absurdo pode se referir ao que é destituído de propósito, de razão ou de sensatez, ou seja, é o mesmo que despropósito, disparate.
Absurdo também pode ser aquele projeto que não se pode realizar, uma utopia.
Por exemplo: “Absurdo o aumento da conta de luz desse mês.”
Como adjetivo, o termo passa a significar aquilo que é contrário à razão e ao senso comum, diferentemente do que é feito ou falado com racionalidade.
Por exemplo: “Suas intenções são absurdas.”
Existe a expressão “cúmulo do absurdo” que serve para definir aquilo que é muito disparatado, insensato ou despropositado.
O “cúmulo do absurdo” é utilizado contar piadas, como no exemplo: “Qual é o cúmulo do absurdo? É o mudo falar para o surdo que o cego viu o paralítico andando de bicicleta”.
Teatro do Absurdo é uma expressão inventada pelo crítico literário inglês Martin Esslin (1918-2002) como uma forma de fazer referência às peças que, surgidas no pós-Segunda Guerra Mundial, tinham características voltadas à solidão, desolação e à incomunicabilidade do homem moderno através de certos traços estilísticos e assuntos que divergiam de maneira radical daquilo que a dramaturgia tradicional realista abordava.
Esta expressão promoveu destaque a uma das maiores e mais importantes tendências teatrais da segunda metade do século XX.
Dentro dessa categoria “Teatro do Absurdo”, destacaram-se os dramaturgos: Eugène Ionesco, Samuel Beckett, Arthur Adamov, Harold Pinter e Fernando Arrabal.
Os marcos do Teatro do Absurdo ficaram por conta das peças “Esperando Godot – 1949 (de Beckett), além de “A Cantora Careca” e “A Lição” (ambas de 1950 e de autoria de Ionesco).
No Brasil, o Teatro do Absurdo chegou em meados da década de 1950 com a peça “Esperando Godot” e, posteriormente, com espetáculos de Luís de Lima para peças de Eugène Ionesco.
Os sinônimos de Absurdo são:
Os antônimos de Absurdo são: